GERALDO COUTO
B i o g r a f i a
Nascido na cidade de Pompéu-MG em 1966 na qual o violão e o canto eram coisa do dia-a-dia, Geraldo Couto se mudou ainda criança para Belo Horizonte, onde residiu até 1976, quando tinha 9 anos. Seu pai então, tendo percebido as oportunidades oferecidas pela cidade de Brasília, levou a família para aquela cidade. Geraldo Couto, então erradicou-se em Brasília, tendo aproveitado ao máximo tudo o que uma cidade emergente pode oferecer.
Ganhou seu primeiro violão no natal de 1981 de sua tia Líja Valadares enquanto na verdade esperava uma flauta doce. O que se transformou em uma imensa alegria quando descobriu que seu avô era um exímio violonista no momento em que ele pediu para afinar o instrumento e daí tirou vários solos de rara simplicidade e beleza.
Começou seus estudos formais de música em 1982 no antigo Instituto de Música de Brasília da 503 sul, sob o patrocínio do tio José Maria Cordeiro Valadares, onde estudou com o professor Fernando dell Isola. Como Fernando já era alaudísta naquela época, foi daí que Gerlado Couto herdou o gosto pela música antiga e, mais tarde, passou também a estudar o instrumento.
Em 1986 iniciou o curso de música na UnB - Universidade de Brasília, tendo como professor de instrumento o famoso violonista Eustáquio Alves Grilo. Permaneceu na UnB até 1993, deixando o curso no penúltimo semestre, mesmo ano em que alcançou o segundo lugar no Concurso Nacional de Violão Tarde da Juventude Villa-Lobos, realizado pelo Conservatório Villa-Lobos de São Paulo. Nos Cursos de Verão da Escola de Música teve o prazer de fazer aulas com os professores Henrique Pinto e Edelton Gloeden.
Hoje, além de músico profissional, divide o tempo com as profissiões de Advogado e Empresário de Informática. Vem realizando pequenos e despretenciosos recitais onde toca violão erudito, alaúde, principalmente para amigos e parceiros de negócios.
Dentre os instrumentos que possui e utilza em suas apresentações, ressaltam-se um violão Hauser de 1974, um alaúde renascentista do também falecido luthier carioca Joaquim Pinheiro, um alaúde barroco de incrivel efeito visual e sonoridade do luthier canadense Clive Titmuss, uma guitarra romância construída pelo luthier uruguaio Ariel Ameijenda e uma Dresden Guitar dentre outros de mesma importância.
Em sua carreira conheceu diversos expoentes da área da música. Um deles, o maestro e compositor Carlos Pacheco lhe dedicou em homenagem uma composição denominada "Sétimo". Clive Títmuss, famoso luthier, arranjador e alaudísta canadense lhe dedicou o arranjo para o alaúde barroco de 13 cursos para a peça BWV 974 de Bach sobre o Concerto para Oboé de Alessandro Marcello.
Atualmente vem se dedicando ao estudo e disseminação da música antiga e dos compositores brasileiros. Tem trabalhado na medida de suas possibilidades para promover a cultura do violão erudito, patrocinando eventos. Dentre as últimas realizações, conseguiu garantir a presença do luthier uruguaio Ariel Ameijenda em eventos nacionais.

© 2013 by Geraldo Couto